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Retardo Mental

O retardo mental compreende um número importante de pessoas que possuem habilidades intelectuais abaixo da média, sendo que esse déficit de inteligência deve ter início antes dos 18 anos de idade. Essas limitações de habilidades intelectivas causam diversos problemas no funcionamento diário, na comunicação, interação social, habilidades motoras, cuidados pessoais e na vida acadêmica da pessoa.

Estima-se que aproximadamente 1 a 2% da população mundial tenha o diagnóstico de retardo mental e a distribuição entre os sexos parece ser um pouco mais prevalente no sexo masculino do que no sexo feminino.

O diagnóstico de retardo mental envolve a entrevista e exame clínico da criança, detalhada entrevista dos pais com investigação cuidadosa da história gestacional da mãe, parto, período neonatal, história do desenvolvimento psicomotor da criança, seu acompanhamento pediátrico e a história familiar de retardo mental, anormalidades metabólicas ou cromossômicas na família. Quando ainda há dúvidas quanto ao diagnóstico, testes de inteligência padronizados podem ser aplicados aos pacientes. Esta testagem nos fornece o chamado quoeficiente de inteligência (Q.I.), os valores de Q.I. iguais ou inferiores a 70 nos dão o diagnóstico de retardo mental. Segundo os critérios diagnósticos utilizados pela Organização Mundial de Saúde temos quatro tipos de retardo mental:

Retardo mental leve: QI compreendido entre 50 e 70

Retardo mental moderado: Q.I. compreendido entre 35 e 49

Retardo mental grave: Q.I. compreendido entre 20 e 34

Retardo mental profundo: Q.I. abaixo de 20

CARACTERÍSTICAS:

Crianças com retardo mental leve adquirem a linguagem com algum atraso, entretanto conseguem comunicar-se e apresentam independência nos cuidados pessoais. Conseguem acompanhar os estudos até certo ponto e em alguns casos são capazes de concluir o ensino médio. São pacientes que com o devido acompanhamento médico e terapêutico conseguem viver vidas independentes, possuir trabalho, casar e administrar seu lar.

No retardo mental moderado a criança apresenta maior dificuldade na compreensão e no uso da linguagem. Cuidados pessoais e habilidades motoras são limitadas e esses pacientes podem precisar de auxílio durante toda a vida. Sua vida acadêmica é bem limitada, entretanto essas crianças podem beneficiar-se de turmas educacionais especiais, aprender habilidades básicas necessária para leitura, escrita e cálculo. Suas habilidades sociais pobres podem melhorar consideravelmente no convívio acadêmico diário com outras crianças com as mesmas necessidades especiais.

O retardo mental grave e profundo compreende os pacientes com grau de maior prejuízos intelectuais, funcionais e motores. Com freqüência tais pacientes apresentam déficits visuais e auditivos indicando a presença de lesões orgânicas ou desenvolvimento inadequado do cérebro. São pacientes que necessitarão de atenção e cuidados especiais por toda a vida.

Dr. Gustavo Teixeira

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